Sintaxe a vontade
é preciso exclamar para que a realidade não canse...
7 de junho de 2017
28 de novembro de 2015
27 de abril de 2015
11 de março de 2015
2 de julho de 2014
Soneto da Renúncia
14 de junho de 2014
10 de maio de 2014
4 de fevereiro de 2014
26 de agosto de 2013
17 de agosto de 2013
quando menos se espera
13 de agosto de 2013
sobre o primeiro amor
23 de dezembro de 2012
Eu receberia as piores notícias dos seus lindos lábios
21 de novembro de 2012
da sessão 'coisas que eu não entendo'
20 de novembro de 2012
3 de novembro de 2012
9 de outubro de 2012
5 de outubro de 2012
2:23 am
28 de agosto de 2012
todos planos têm um primeiro passo
- Sabe, acho que preciso cuidar mais de mim. E digo isso não de uma forma egoísta, como pensar mais em mim. Mas acontece que convivo 24 horas do dia e há 20 primaveras. Cansa, às vezes. Me incomoda o fato de não poder reclamar, porque simplesmente não tenho motivos teóricos pra reclamar. Somente os que vivem dentro em mim. Por isso, voltei pra cá. E preciso voltar a fotografar e congelar momentos que fazem surgir um risinho no canto da minha boca quando as olho impressas, amo acabar com a expectativa de ir buscá-las no laboratório. De ter uma fotografia da minha mãe sentada a mesa de um café na beira da praia - é uma forma bonita de pensar nela, quando longe. Meu quarto é pequeno e repleto desses momentos. Acho que se não fosse preso ao prédio, ele sairia voando de tantos pensamentos e momentos leves que existem dentro dele, sendo carregados por essas fotografias.
30 de julho de 2012
4 de junho de 2012
22 de março de 2012
12 de dezembro de 2011
8 de novembro de 2011
9 de outubro de 2011
8 de outubro de 2011
9 de setembro de 2011
23 de julho de 2011
27 de junho de 2011
Neste mundo, de tudo quanto sente,
Daquele a quem mentiram, de quem mente,
Dos que andam pés descalços pela vida,
Da rocha altiva, sobre o monte erguida,
Olhando os céus ignotos frente a frente,
Dos que não são iguais à outra gente,
E dos que se ensangüentam na subida!
Tenho pena de mim... pena de ti...
De não beijar o riso duma estrela...
Pena dessa má hora em que nasci...
De não ter asas para ir ver o céu...
De não ser Esta... a Outra... e mais Aquela...
De ter vivido e não ter sido Eu... "
25 de abril de 2011
13 de abril de 2011
5 de abril de 2011
24 de fevereiro de 2011
2301
25 de outubro de 2010
18 de junho de 2010
10 de maio de 2010
13 de abril de 2010
11 de abril de 2010
Paula Taitelbaum
2
23 de novembro de 2009
25 de setembro de 2009
14 de setembro de 2009
5 de julho de 2009
Protesto
5 de março de 2009
Quinta-feira
10 de dezembro de 2008
17 de novembro de 2008
14 de novembro de 2008
26 de outubro de 2008
*achados e perdidos
talvez se eu tivesse pensado mais, mas minha insegurança era de menos e de ti só pensava amor. se eu tivesse corrido ao teu alcance e não à minha solidão, talvez estivéssemos juntos agora e eu não estaria escrevendo para mim, relembrando sempre nossos momentos.
talvez se tivéssemos vivido mais e chorado menos, eu não diria ao meu novo homem para trocar de assunto quando me diz: "não te largarei jamais" - um dia eu vou embora, todos sabem, e meu beijo de despedida deveria ser em ti.
chega um momento que me faltam as palavras, não sei se escrevo aqui ou se falo para ti.
talvez se eu tivesse dito mais e não ter largado da tua mão, eu não continuaria com essa sensação: inacabada.
hoje eu caminho olhando para o chão e o que me rodeia... não são mais as mesmas coisas, muito menos novas, talvez... simplesmente, não existam.
15 de outubro de 2008
22 de setembro de 2008
Era uma vez...
O desfecho? E assim viveram felizes para sempre...
31 de agosto de 2008
11 de agosto de 2008
arranjo novas dores
piercings, tatuagens...
para esquecer velhos amores.
Sento no meu jardim
acendo um cigarro
esqueço tudo em mim.
Só não esqueço de ti
minha melhor parte
que parece pau de enchente
qualquer obstáculo já prende.
Te deixei escoar
por dentre meus dedos
cansados de esperar
esse tempo que mede valores
do meu amor e do meu sonhar.
Sabe, ursinho, tu mesmo disseste
“ninguém sabe do futuro”
pois bem,
te digo que nem tu soubeste
esperar por esta velha encrenca
notar teu valor.
Sei que três é sempre demais
contigo era demais amor
demais paixão.
Ensinaste-me a não ter vergonha de ser
e contigo aprendi a crescer.
Hoje a lua me ilumina
e tudo que eu queria
era te ter na minha.
Com essa minha dureza
acabei somente com a magreza
do sono, da fome, da atenção.
Só sigo teus passos
e me digo “não”
“não pensa, não liga, não queira”
não esqueça,
não esqueço.
Pra mim não teve fim
peraí, não era pra ser assim?
Já é outro cigarro que se vai
e tu, das minhas linhas, não sai.
A distância é pouca
tua da minha boca.
Amor não tem tempo...
Não se mede por fita métrica.
Esse vento congela minhas mãos
mas não mais meu coração
que espera o teu para bater
e parou
desde o último entardecer.
4 de agosto de 2008
*
Transformo-me em um caderno de prosa e poesia e desafio alguém a ler. Desafio ou peço? Quem se canditaria - nem eu sei mais. Minha mão está suja de maquiagem borrada, negra, profundo desfarce. Batom vermelho, boca de sangue. Mordo os lábios, passará a dor?
1 de julho de 2008
“ Os opostos se distraem e os dispostos se atraem.”
Foi exatamente assim, eu estava parado no ponto de ônibus esperando, esperando – o que sempre fiz na vida – esperando. O vento era forte e a claridade ia e vinha apesar de quente e úmido. Observava os pés das pessoas enquanto sentado permanecia no banco com propaganda de pasta dental. Foi então que ela passou, seu perfume era de lírios, sua pele clara como porcelana e boca rosada como boneca. Cabelos morenos do mesmo tom de verde dos olhos – contraste perfeito. All Star nos pés e postura de moleca esperando (também) amadurecer e florescer. Tão mulher para jeito tão menina. Estilo de quem nasceu em silêncio, sem chorar, abriu os olhos e perguntou-se: “que mundo é esse?”. E assim foi passando e eu observando. Os cabelos se movimentando, seu cheiro desaparecendo e eu esperando o quê? Que ela me notasse? Cara pacato da cidade, do mundo, mais um. Por mais que agora ainda fosse apenas mais um, ali tinha visto algo, alguém que fizera meu coração seguir o ritmo dos seus passos e pararia ao não ouví-los mais. Não corri atrás dela para me apresentar. O que iria dizer? O que iria pensar de mim? Que não pensasse nada. Permaneci esperando. Esperando o ônibus, o sol voltar e ela se afastar para eu poder voltar a respirar. Os dias passaram e sempre a mesma coisa. Aquele cheiro não saía da minha da minha mente. Me enlouquecia. Tanto quanto o jeito irreverente que caminhava. Não me segurei, “oi” eu disse. Me olhou com olhos arregalados como eu nunca tinha imaginado, ou sonhado. “Oi” respondeu. Engraçado a rapidez de como aquelas bochechas ficaram rosadas de vergonha, um pouco mais que sua boca que ela umidecia com a língua. “Te vejo às vezes aqui, passando, queria saber se gostarias de tomar um café um dia desses...” Ai, uma onda de calor tomou meu corpo, seria vergonha? Ou finalmente uma sensação de coragem? “Achei que nunca ias me convidar”. A forma que sorriu iluminou o seu rosto. E me ensinou a nunca mais fazer o destino esperar.
16 de junho de 2008
Bilhetinho "resposta"
11 de junho de 2008
00:42
9 de junho de 2008
De volta a 2ª série
17 de maio de 2008
23 de abril de 2008
M
5 de abril de 2008
27 de março de 2008
Quem paga mais?
15 de março de 2008
E ri da vida.
10 de janeiro de 2008
Carta a um estranho
Olá Pequeno Príncipe, quanto tempo que não nos falamos, não é? Escrevo-te de nariz empinado e cabeça erguida para esclarecermos fatos. Tu e esta tua coroa de sucata que carregas na cabeça, muito orgulhoso vivendo em meio de tanta mediocridade. Carrega este cetro que decide situações inúteis e ordena corações. Teu caminho ao poder foi suado, nadando rios de críticas e noites cheias de verdade, dói não? E mesmo taxado de “merdinha” em frente ao espelho continuaste cumprindo suas meias promessas e enfeitiçando a mente de teus ouvintes. Mas, meu querido, de que adianta esquecer da maneira que conseguiste chegar ao trono? Cada degrau que, literalmente, te colocou pra cima e o jeito que o fez... Esclareço-te, como sempre, que a Rainha de Copas te tem em seu coração até ser posta para fazer par com o Rei de Espadas – ele a protege muito mais. E aí, meu pequeno, desabas do sétimo andar – de novo? Não utilizastes olhos de sapos, língua de boi ou pó mágico para fazer tuas poções e (me) encantar. Utilizaste do mau pior de uma mulher – o Romantismo. E disto, amorzinho, eu sinto falta. De como fazias meu mundo virar de cabeça pra baixo em um olhar – ás vezes nem necessário. Sendo romântico do jeito mais clichê e mais único existente. Fui tua, de corpo, alma e pensamento. Fui tua para receber teu toque mais suave em minha pele e foste meu para cravar minhas unhas e não te deixar partir. Deixei brincares comigo fingindo que nada acontecia – tanto pra mim quanto pra outros. Queria-te preso naquela sala, naquele sofá, durante dias, uma vida, cuidando do meu dedo machucado, tomando uma cerveja e rindo dos que àquele mundo não pertenciam. Mas te informo hoje que não existe outro mundo, caro amigo, existe somente o real e por ele já se sofreu muito para que exista outro, mesmo que diferente. Este o qual eu pertenço? É o mais perto que tenho para chegar perto de ti, poetinha, divagando pensamentos e vivendo lembranças perdidas. E ele existe somente por um dia, somente por hoje. Sustentado pela força que exerço na caneta que agora se transforma em palavras numa carta que nunca vai ser lida. Por isso, vossa excelência, anote isso em vermelho, não importa o quão feliz estás assumindo o trono do coração dela, eu te escutei quando eras um simples vendedor de peixe trocando comida por atenção. Não se sobrevive de amor e tenho que me encaminhar para a escola. Sou grata por teres me ensinado a amar desta maneira – colorida. Mas odeio-te cada dia que passa por não encontrar figurinha se quer parecida contigo no jogo de colação no meu álbum. Destino desta carta: a direção do vento que cantarolando músicas de amor a trará de volta para mim pensando no bem de todos...
Até mais,
Atenciosamente,
7 de janeiro de 2008
14 de dezembro de 2007
Com licença, posso usar tuas palavras?
" ...estou procurando, estou procurando. Estou tentando entender. Tentando dar a alguém o que vivi e não sei a quem, mas não quero ficar com o que vivi. Não sei o que fazer do que vivi, tenho medo dessa desorganização profunda. Não confio no que aconteceu. Aconteceu-me alguma coisa que eu, pelo fato de não saber como viver, vivi outra? A isso queria chamar desorganização, e teria a segurança de me aventurar, porque saberia depois para onde voltar: para a organização interior. A isso prefiro chamar desorganização pois não quero me confirmar no que vivi - na confirmação de mim eu perderia o mundo como eu o tinha, e sei que não tenho capacidade para outro. "
LISPECTOR; Clarice
7 de dezembro de 2007
Roubo Consciente
6 de dezembro de 2007
- Costume, costume. Tu começas a gostar do amargo.
29 de novembro de 2007
Vem pra essa Avenida
25 de novembro de 2007
Dias Comuns... II
21 de novembro de 2007
Dias comuns...
- Segunda vez que falas isso, Vó. O que estás insinuando?
- Nada, ele só me disse que andas indo em lugares.
- Vó, é um bar. Não tem nada demais, tu conheces o pai, se coloca algo na cabeça, não tira nunca. Tá parecendo eu, até...
- Só promete não brigar com ele mais. É que és uma pérola, ou um brilhante... Qual vale mais? Qual preferes ser?
- Prefiro ser Luana.
- Luana, Luana, LUA. Lua crescente, minguante...?
- Cheia.
- Oh, viu, quase fizemos um poema. Olha, o carro chegou, tô atrasada pra aula de pintura. Te amo.
- Também te amo... demais.
Si tu t'appelles mélancolie
Fulana vivia algo que não era mais seu, relembrando, revivendo, ressofrendo. A dor que sentia já era amiga de tão constante. Sabia cada fala dele, olhar e o modo que a segurava - como uma borboletinha frágil e colorida. Como o beijo lembrava bala de goma e sua infância - divertida, colorida e macia. Mas sua borboleta interior já era monocromática e o riso que saía pelos olhos, havia desaparecido.
Passou o tempo do trabalho gravando movimentos que não tinham nada a acrescentar na sua vida. Voltou à sua casa. A cama desarrumada da noite mal dormida e o cheiro de alguém ainda pairando sobre o travesseiro. Fulana só não lembrava dos nomes de que ali passaram, como também da cor de seus olhos, cabelos. Somente do gosto amargo da boca, não combinando com o da sua. Tudo era Marcelo. Tudo era sua roupa combinada, relógio no pulso, pulso que não batia mais. Possuía devaneios de se perder em que tempo estava. Passado, presente, futuro. Que futuro? Era despida de sentimento como uma cobra que troca de pele deixando a antiga para trás, dentro de uma caverna, escura, úmida e esquecida. Antes de se machucar com mais um suspiro abafado pela monotonia do dia, foi à cozinha, pegou uma faca e acabou com a história de uma fulana, escrita a lápis, com erros, riscos e amassos.
19 de novembro de 2007
Íris
9 de novembro de 2007
BláBláBlá's
6 de novembro de 2007
cada sensación se proyecta la vida
Vento no rosto, raios solares penetrando nos meus olhos, a atmosfera livre ultrapassando o pano que cobria meu corpo - liberdade momentânea. Enquanto a força ainda me embalava de um lado para o outro, me virei para o horizonte e lá estava ele - o Sol. Percebi que posso ter uma brexa paralisada nos meus segundos mas sei que não posso fugir do presente. Em uma sensação de morfina fazendo efeito, fui levada de volta para civilização. Com um sorriso no rosto tirando um peso da alma.
30 de outubro de 2007
Linha da Vida
20 de outubro de 2007
MET ADE
5 de outubro de 2007
3 de setembro de 2007
Muita espera pra pouca migalha
Ao procurar tua linha da vida em minha mão, perdeste em meu corpo tua razão. Prazeres vêm de atos, assim como confiança, de palavras - quebradas com estralo, quebradas com um erro, quebradas com algo (não) dito. Ao procurar tuas respostas nas minhas, perdeste o texto com as falas e esqueceste o que fazias aqui. Criança pequena sente medo do novo, mas o que é pequeno quase sempre cresce. E a mente? Ao procurar tua felicidade perdida na minha não encontrada, deixaste em mim o amor inocente. Rosa é rosa porque assim ela é chamada. Toda bossa é nova e ninguém se importa se ela é usada. Todo carnaval tem seu fim.
24 de agosto de 2007
Isoglócia
Tudo na vida tem um par, cada peça do quebra-cabeça tem um encaixe perfeito que torna a imagem – vida – completa. Vive-se à procura dessa peça, à procura daquilo que vá preencher o vazio dentro de cada um, que tenha o molde do abraço, o formato exato do beijo. Pode-se dizer que vivemos em torno disso, procurando ideais e que esse vazio, espaço, lugar, nunca é preenchido com o princípio de irmos atrás e vencer obstáculos por mudanças no cotidiano exatamente para não torná-lo o mesmo. Cair no dia-a-dia, há coisa pior? Manter uma rotina, sem risos e novidades. Clichê de se dizer que se deve sempre dar um gargalhada por dia, cadê a originalidade? O que resta é fazer isso acontecer cada um da sua maneira, com seu jeitinho, com seu suin...
15 de agosto de 2007
Restos e Sobras
12 de julho de 2007
veja só, meu camarada...
A doce vida. Aquele dia que o tempo se perdeu e entre a volta para a casa e o sorriso que as lembranças da tarde traziam, veio a chuva para lavar a alma que te fazer correr, finalmente encontrando em casa o conforto, o bolo e o café. O momento que descobriste ao ver o pôr do sol que o futuro que tanto temes é somente o presente daqui um tempo.
Lembras daqueles olhos ao encontro do sol? Do cheiro de cigarro mentolado daquele quarto de luz plena; Do barulho que fazia ao comer pipoca no cinema enquanto o silêncio tomava conta dos que prestavam atenção no mocinho que ia dar seu primeiro beijo na mocinha; Ficção. Lembras de ler aquele livro que tanto querias comprar, de respirar a cada vírgula me lendo um trecho que falava de amor de uma maneira irônica e depois adormecer no sofá sem ao menos se importar com o relógio? De como ele era novo e agora ele está na sua estante, remendado com todo cuidado? Lembras das luzes coloridas que piscavam no parque de diversão enquanto o algodão doce era feito? Lembras daquele dia? Ah, aquele dia. Lembras? Aquele dia que esquecerias se não foste esta linha para te lembrar. Como não lembras?
Volte a guardar coisas. Guardar sentimentos, aquilo, amores, lembranças como asas de borboletas – com todo cuidado - dentro do caderno que é marcado com um versinho escrito a caneta azul desbotada. Armazene no coração essas coisas e coisas que somente cabe ao coração armazenar.
3 de julho de 2007
Coincidências e Confirmações
28 de junho de 2007
Frustração
26 de junho de 2007
Mots...
Depois de tanto tempo sem olhar aqueles olhos – duas pupilas pretas de uma profundidade absurda – ousou mexer a boca para tentar colocar para fora aquelas palavras que já tinha decorado de tanto passarem como letreiros em sua cabeça. Não saíram, fugiram. De repente a armadura do cavaleiro feita de metal passou para um simples e fino tecido que moldava seu corpo. Os braços fortes já não tinham força para segurar a espada e se defender do que poderia vir. Acabou rendendo-se. Rendendo-se àquele sorriso inocente, onde ao mesmo tempo reside certa maldade. Já conhecia aquela boca, e como! Lembrava de ficar olhando, admirando enquanto a dona dormia. Decorando cada cantinho, o modo como se retraía em momentos de nervosismo e por conseqüência formava uma covinha no lado direito de sua face – mas só uma, o que a tornava mais única. Mas não adiantava, aqueles olhos sempre acabavam por ser a mira de seu olhar. Maldita curiosidade que não o deixava dormir por não entender o porquê de formar um franzidinho do lado deles ao sorrir. Tantas lembranças que ela aparecia, com o seu rosto estampado em cada ponto de interrogação na sua cabeça. Agora ela estava ali, na sua frente, e ele se sentindo nu devido a força de seu olhar. Ela o abraçou depois de fitá-lo por esses segundos que pareciam horas. E aquelas palavras que se sentiam na obrigação de sair, se acalmaram...