20 de outubro de 2007

Paredes molhadas do choro e das lágrimas pelos desaforos escutados naquela casa. Caixotes de segredos apertados, expremidos, trancafiados por motivos desconhecidos. Ama-me, desama-me. Que sentido de palavra preferes? És apaixonada pelo frio ou pelo quente? Faço-me de gato e sapato, viro bagaço pra te ver sorrir. Brilha, brilha, estrelinha que reside no céu de tua boca. Vem ser cadente no céu do meu mundo, mundo da lua... Permanece brilhante que eu te encontro na escuridão de meus dias - até os ensolarados. Sussura em meu ouvido verdades mentirosas e diga-me a cor dos teus pensamentos. Faça-me alegre por mentiras verdadeiras que durem mais de um mês. Peço-te carinho, mas com cuidado, carregava um reizinho na barriga que fugiu junto com as juras, num piscar de olhos - seu espaço ainda existe, vazio. Cai, cai amor, aqui na minha mão. Te toco e te observo como criança e novidade. Deixa-me te aprender, saber detalhes e saber olhares. Deixa o sol se pôr, a hora passar... Não viro abóbora depois da meia-noite, mas se duvidas... deixa estar. Fica mais um pouco, senta no sofá, tome um café, vamos conversar. "Tudo bem? Qual teu nome?"

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