25 de setembro de 2009

Ontem encontrei-me em meio de um labirinto cheio de curvas e duas portas, essas de entrada e nenhuma de saída. Já fui chamada de duas caras - admito, sou. Mas sou por querer acreditar em sentimentos grandes, em contos de fadas e happy endings. Ao mesmo tempo, tenho aquele pé no chão, a pedra que segura o balão pelo barbante. Sinto uma inconstância dentro de mim e quase sempre não me reconheço em frente ao espelho. É possível se perder da essência? Tem dias que meus pensamentos são tantos que não os termino, depois saio de casa achando que esqueci a chave do lado de dentro. E ao voltar, mesmo que com o dobro da ansiedade que me acompanha, tudo se acalma. Cheguei na minha casa com o cheiro de liberdade que tanto me conforta. Faço um bolo, coloco umas idéias, um pouco de fermento, açúcar para adoçar e uma pitadinha de sal. Afinal o doce não é tão doce sem o salgado. Só não posso esquecê-lo forno, sinto um puxãozinho no pé - é a realidade avisando que o tempo não é nosso amigo.

5 comentários:

Centro de psicologia disse...

Olá Luana. Acredito que não temos uma essência, somos um constante "Devir", que surge em espontaneidade e criatividade

Helena Moschoutis disse...

Cheiro de liberdade é tão bom, e só é bom porque vem acompanhado dessas ansiedades e pensamentos - inacabados - todos. Partilho do teu sentimento!
Lindas as tuas palavras, vou te visitar outras vezes.
E obrigada pelo comentário :)

Helena Moschoutis disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Helena Moschoutis disse...

ps: adorei o nome do teu blog :D

Mayah disse...

que coisa linda, lua. delicadeza de alma, assim. te quero, te amo, um beijo.