6 de dezembro de 2007

Já levanta com o rosto de cansaço, usado pelo tempo, herói da minha vida. Mãos gastas pelo trabalho, pele de pergaminho contando histórias inesquecíveis presas no passado - ou passados, secretos. Depois de horas sobre a cama, sem descansar um olho, quanto mais dois, decide levantar e ir aprontando o caminho para os outros pisarem. Café preto feito tinta.
- Como consegues, pai?
- Costume, costume. Tu começas a gostar do amargo.

Nenhum comentário: